"Nothing will separate us, I promise you"

Apresentação oficial dia 23 de Julho.

Personagens - Margarida Antunes; Mariana Gonçalves; Claudia Dinis;
Participação especial - Justin Bieber
Figurantes - Beatriz Gonçalves;

Cenário - Aveiro, Portugal

Argumento e Edição - Miguel Correia

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CAPITULO UM

A praia estava cheia, um grande pilar mostravam uma grande bandeira verde, que significava que era permitido ir aos banhos de sal, como o povo daquela região dizia. Era normal ver todos os dias, pela aquela altura, as raparigas com os seus fatos de banho coloridos, ora com flores ora com riscas e bolas, e os rapazes, sentados nas suas toalhas, a vê-las passar, as vezes alguns tinham sorte e lá conseguiam arranjar o número da pequena que eles avistavam, faziam a festa, não era todos os dias que se conseguia. Quando o sol começava a cair as pessoas recolhiam-se, os risos e as correrias acalmavam e era aí que Justin gostava de ir à praia, era só ele, o som do mar e os seus materiais de pintura. Justin, não era muito alto, mas tinhas uns cabelos castanhos com madeixas loiras, que com o bater do sol reluziam e encantavam toda a gente, desde pequeno que recebia grandes piropos das amigas da irmã e da avó, mas essa não contava, dizia ele. Tinha olhos castanhos e grandes, que condizia com a sua pele morena e brilhante, notara-se que não era tratada, não se importara muito com a aparência, achava sempre que a beleza estava dentro das pessoas, sabia logo tirar a pinta a uma pessoa nos primeiros cinco minutos de conversa, todos o achavam uma pessoa sincera, honesta e humilde e por isso tinha imensos amigos, era uma pessoa fácil de se falar, tinha um pensamento bem estruturado e um vocabulário muito variado.

Justin naquela tarde estava a desenhar as ondas, que hoje mais que nunca, estavam mais belas, e sua forma, a sua altura e espessura estavam diferentes dos outros dias. Enquanto desenhava pensava na triste morte da mãe, e o que sofrera e principalmente o que sofrera a avó dele que amava tanto, vinham-lhe as lágrimas à cara só de pensar nisso e ficava horas e horas ali, deixava sempre os desenhos incompletos, pois ficava a olhar para o vazio da tarde, e depois, da noite, que entretanto aparecera, mas naquele dia algo lhe chamou à atenção, uma figura feminina, só com um vestido, que esvoaçava, juntamente, com os ses cabelos loiros, passeava pela margem e deixava a sua marca, que era de seguida apagado pelo mar calmo, na areia fina, estava desconfiado com o que via, nunca tinha visto ninguém aquela hora a passear tão calmamente, não transparecia algum sentimento na sua forma de andar, simplesmente… andava.

A noite começara a cair e a moça começava a afastar-se, e a começar a desaparecer no horizonte onde ele não conseguia alcançar-lhe com os olhos; ficara impressionado com o que tinha visto, era algo inesperado e, por incrível que pareça, desta vez Justin fora para casa com o desenho incompleto, mas sem nenhuma lágrima, sem nenhum bocado rasgado ou riscado pelo carvão que lhe sujava sempre as mãos, ia para casa apenas com um desenho inacabado.